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Indústria à Lupa

PLÁSTICOS JOLUCE: Excelência e rigor conduzem a trajetória de liderança no sector dos plásticos

01 Abril 2024

Foi há mais de meio século, em 27 de agosto de 1971, que nasceu a Plásticos Joluce, cuja história revela uma evolução notável no cenário da transformação de matérias plásticas. Inicialmente, a empresa desempenhou o papel de complemento à Moldoplástico, do mesmo grupo, dedicando-se a testes e ensaios de moldes e, posteriormente, emergiu como uma referência no fabrico de peças em série, atuando em regime de subcontratação. Com mais de 90 colaboradores, a empresa exporta mais de 60 % da sua produção.


1990 foi o período de transformação da Joluce. A empresa dava os primeiros passos nas duas décadas de atividade quando fabricou o primeiro casco de cadeira para um estádio de futebol. Esse marco foi o catalisador do seu atual core business. Dez anos mais tarde, o pioneirismo voltou a manifestar-se com a criação do primeiro molde de cadeira monobloco, produto que continua a ser um dos mais procurados globalmente.


Este sucesso foi o propulsor para um crescimento exponencial, levando a empresa a avançar para um significativo investimento em 2008. Nesse ano, a Joluce transferiu a sua unidade produtiva de Oliveira de Azeméis para novas e modernas instalações, no Ecoparque Empresarial de Estarreja (onde ainda hoje está localizada), totalizando uma área de mais de 20.000 m2, dos quais 12.000 m2 são cobertos. Está equipada com sistemas robotizados, tendo também um laboratório interno, dotado de equipamentos e tecnologia avançada.


A Plásticos Joluce destaca-se, hoje, como uma referência na transformação de matérias plásticas por injeção, consolidando-se como um dos maiores fabricantes europeus e o maior a nível nacional, em três áreas principais: mobiliário de jardim e de praia, esplanadas publicitárias (foi pioneira na utilização da tecnologia IML - In Mould Labelling) e, mais recentemente, em materiais premium para o sector hoteleiro (mobiliário Contract).





EXPORTAÇÃO

Com mais de 90 colaboradores, a empresa tem uma aposta consolidada na internacionalização, com mais de 60 % das vendas provenientes de exportações, alcançando diversos continentes, com destaque para o europeu e países como Espanha, França, Itália, Chéquia, Roménia e Polónia. Pontualmente, tem alcançado também clientes nos EUA e África.


Com mais de 50 anos de atividade, a empresa destaca-se como líder e inovadora, mantendo uma estratégia centrada no futuro e consolidando a sua posição no mercado nacional e internacional, classificando-se como uma das empresas de referência no sector.


A qualidade, inovação e compromisso que coloca em todos os seus produtos valeram-lhe o estatuto de PME Excelência e Líder, de forma consecutiva, nos últimos anos, bem como a atribuição de alguns prémios de grande prestígio internacionais.



APREENSÃO

Carlos Silva, administrador do Grupo Moldoplástico, manifesta alguma apreensão em relação à atualidade do sector, considerando que os moldes e os plásticos estão “a vivenciar, muito provavelmente, um dos períodos mais críticos de sempre, muito por culpa dos graves problemas de natureza económica e social que atravessamos - pelos motivos que todos conhecemos – e, sobretudo, pela grande instabilidade e incerteza do mercado de trabalho”. E isto, enfatiza, apesar da indústria dos plásticos ser “mais flexível e adaptável, na sua gestão”.


Ora, acrescenta, esta situação “tem um impacto extremamente negativo, porque inviabiliza a consolidação e sustentabilidade financeira - com um determinado alcance no tempo - e este contexto é propício a perdas de margem, pela maior concorrência e por um certo ‘desespero’ pela concretização de negócios”.


“Hoje, trabalha-se muito para o momento, para o imediato, para o dia-a-dia, fazendo com que a tesouraria das empresas esteja sempre em esforço e sujeita a uma pressão tremenda”, adianta.


A juntar a isto enumera alguns dos “problemas de sempre” do sector: “a concorrência entre empresas mais recentes, modernas e com estruturas ‘leves’ e as empresas com antiguidade e que, naturalmente, têm enormes desajustamentos, de vária ordem, fruto de ‘vícios’ naturais do seu passado; o capital humano e a dificuldade de atrair e motivar, sendo este o maior desafio de todos”.


Para Carlos Silva, “esta é uma indústria com uma exigência terrível, sujeita a enormes pressões, por vezes até violenta psicologicamente, pela necessidade de se ser eficiente, pelos prazos apertados e pelo grau de compromisso a que obriga sistematicamente”. Tais características, salienta, não são atrativas para os jovens. E até os colaboradores mais antigos, destaca, “nem sempre conseguem encontrar auto-motivação suficiente que lhes permita encarar o presente e o futuro com o compromisso que já tiveram”.


Dá nota ainda de outras questões que impactam na vida das empresas: a falta de atenção a nível governamental, considerando que o Governo “não conhece e relativiza os problemas das empresas”, acrescentando questões como a carga fiscal elevada, poucos incentivos e apoios, dificuldade de acesso a fundos pela enorme burocracia, bem como as leis laborais que, no seu entender “deveriam ser reformuladas”.


Por tudo isto, defende que as “organizações devem olhar para o futuro de uma forma muito cuidadosa e assente em seis pilares: Conduta e Ética, Inovação, Produto Diferenciado e com Valor, Competitividade, Serviço e Sustentabilidade”. É isto que, sustenta, a Plásticos Joluce procura colocar em prática, de forma a ter capacidade de adaptação, ganhar escala e dimensão através de parcerias, sinergias e cooperações, gerir a inteligência emocional, diversificar a atividade, e aumentar a capacidade de produção.