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Tecnologia & Inovação

Ford transforma resíduos de oliveira em biocompósitos para componentes de automóvel

25 Janeiro 2024

A Ford testou a utilização de biocompósitos obtidos a partir de resíduos de poda de oliveira (ramos, galhos e folhas), em vez de plástico, na conceção de produtos sustentáveis de fibra à base de madeira. Este ensaio foi realizado no âmbito do projeto COMPOLIVE.


Foto: Ford


A aposta nesta alternativa para produção de peças para automóveis poderá reduzir o volume de materiais plásticos atualmente usados, contribuindo simultaneamente para a redução de queimas como meios de eliminação de resíduos. Entre as peças desenvolvidas estão protótipos de apoios para os pés e de peças para a bagageira, cujos testes demonstraram robustez e durabilidade. A Ford encontra-se «a avaliar o processo para a sua utilização em massa, para potencial integração na produção da próxima vaga de veículos elétricos».


Inga Wehmeyer (Ford) declarou que «[n]a Ford, estamos sempre à procura de formas de nos tornarmos mais sustentáveis e, por vezes, a inspiração pode surgir dos locais mais improváveis. Ao utilizar os resíduos das oliveiras, conseguimos substituir uma quantidade significativa de matéria-prima à base de petróleo nas peças interiores. As fibras sustentáveis criam um aspeto de superfície único e seriam diretamente visíveis aos olhos dos nossos clientes».


A equipa de engenharia da sede da Ford na Europa, localizada em Colónia, na Alemanha, recorreu a uma tecnologia de simulação inteligente para testar a capacidade de utilização das oliveiras em termos de durabilidade, resistência e moldagem. «Para obter a mistura correta, tivemos de experimentar diferentes proporções de resíduos e de polipropileno. Foi um trabalho árduo, mas que acabou por nos permitir produzir um material que não compromete a resistência, durabilidade ou flexibilidade».



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